
Culpa ou
Responsabilidade?
"Quem nunca se defendeu: " A culpa não é minha! " Ou atacou: " A culpa é tua!"?
Normalmente "ter culpa", não trás nada de positivo, e, se voltarmos atrás no tempo, enquanto crianças, de seguida vinha o "ralhete" (ou o castigo da praxe), para nos fazer perceber, que quando fazemos asneiras sofremos as consequências...
E, se enquanto crianças a finalidade era fugir ao castigo, enquanto adultos, mais complexos, aquilo que pretendemos é, exatamente a mesma coisa! Claro!
No entanto, as responsabilidades inerentes à idade, à situação em si, ou à resolução do problema, elevam a fasquia do "castigo", para outro patamar.
Quando dizemos, ou pensamos que a culpa não é nossa, existe uma desresponsabilização, muitas vezes inconsciente, da situação em si, e naturalmente a ausência de pro atividade na resolução do problema. (Se a culpa não é minha, desvalorizo a situação e não tenho que me esforçar para a resolver... deixo andar!)
Ou, numa outra perspectiva:
Como é que normalmente nos sentimos, quando nos consideramos culpados por algo?
Se esse "algo" realmente nos perturbar, vai deixar-nos deprimidos e arrasar a nossa auto-confiança. Estamos maioritariamente focados no problema e acreditamos que não somos merecedores de uma segunda oportunidade. O mais provável é errar outra vez, e isto para não falar daquilo que os outros vão pensar de nós...
Quem nunca??!!
Mais uma vez: depressão, ausência de motivação e falta de dinamismo.
E se ressignificarmos? Tira a "culpa" do teu dicionário e assume a RESPONSABILIDADE.
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Começa por reconhecer que, o erro que cometeste não foi propositado, e que a tua verdadeira intenção foi a melhor.
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Perceber porque cometeste um determinado erro, pode ajudar na sua resolução e evitar que outros erros aconteçam.
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Perdoa-te... só não erra, quem não faz.
Quando assumes o erro , a culpa dá lugar à RESPONSABILIDADE e o teu foco passa ser na SOLUÇÃO.
A verdade é que vais cair mais vezes, a diferença, vai estar no tempo que precisas para te levantares."
Começa em Ti,


Hábitos...
"Loucura é querer resultados diferentes, fazendo tudo exatamente igual."
Albert Einstein
Hábitos são comportamentos ou acções que realizamos repetidamente, muitas vezes de forma inconsciente, e que completam a nossa rotina.
Se pensarmos bem, uma grande parte daquilo que fazemos diariamente, fazemo-lo em "piloto automático", como lavar os dentes, abrir os estores ou conduzir.
Tomemos como exemplo alguém que acaba de tirar a carta: inicialmente existem uma serie de fatores que são revistos de forma consciente antes e durante a condução, para que nada falhe, e esta tarefa seja concluída com sucesso. Com a prática, esta acção torna-se automática, e conduzir passa a ser mais um hábito na nossa rotina, e fazemos-lo inclusive enquanto ouvimos música ou mantemos uma conversa.
No entanto, da mesma forma que o nosso cérebro é perito em criar hábitos que nos ajudam, em função da nossa rotina diária, a verdade é que nem sempre os nossos hábitos nos impulsionam.
Já pensaste que os hábitos que tens (e os que não tens), podem estar diretamente ligados aos teus resultados?
Assim como um "bom" hábito nos ajuda e nos conduz num caminho consistente e mais direto até ao nosso resultado, outro hábito pode fazer com que, gradualmente, nos distanciemos do nosso objetivo, podendo mesmo determinar a sua conquista.
Muitas vezes um hábito que à primeira vista parece "inofensivo", na nossa rotina, pode trazer agregado outros hábitos menos "saudáveis" que não permitem que avancemos ao ritmo desejado.
Pensemos em alguém que está a tentar deixar de fumar. O hábito de acender um cigarro, pode estar diretamente ligado a outro hábito simples, como beber um café.
Como assim? Se a minha intenção é deixar de fumar mas sempre que bebo um café tenho vontade de fumar um cigarro, então o meu hábito inofensivo está no caminho do meu objetivo.
Não quero com isto dizer que não é possível de alcançar, mas será, certamente, um maior desafio.
Já ouviste a expressão " O Ser Humano é um animal de hábitos"?
A boa noticia é que podemos adquirir novos hábitos e até moldar os hábitos que já temos. Todo o hábito trás uma recompensa, e quando eu percebo qual é o ganho por trás do meu hábito, estou a criar as condições para o moldar, ou até construir um novo.
Revê a tua rotina e tenta perceber quais são os hábitos que te estão a distanciar daquilo que definiste.
- Que comportamentos estarias disposta/o a mudar para chegares onde queres?
- Como mudaria a tua vida se o fizesses?
Lembra-te,
"Tudo aquilo que não estás a mudar, estás a escolher."
Começa em ti,

TESTEMUNHOS
"Estive cerca de um ano num processo de Coaching com a Sandra. Comecei numa fase difícil da minha vida, e a Sandra foi-me sempre fazendo questionar, estimulou o melhor que estava dentro de mim e trouxe à tona capacidades/qualidades que estavam adormecidas/desconhecidas em mim.
Foi, muitas vezes, a minha força e a que me ajudou a criar a visão para a minha vida e a trazer o foco, a disciplina e o trabalho ao meu quotidiano.
Hoje sou muito feliz em todas as áreas da minha vida e profissionalmente estou muito realizada. Muito o devo à Sandra."
Mafalda Vieira